Levantamento foi divulgado pela consultoria Valoral Advisors
A América do Sul continua a ser o produtor de alimentos de menor custo do mundo e possui um imenso potencial para exportar um excedente crescente de alimentos para atender à demanda global. Segundo o relatório “Como serão os investimentos em alimentos e agricultura em 2025?”, da consultoria Valoral Advisors, a região é rica em oportunidades, mas muitas são complexas e exigem as parcerias locais certas para desbloquear totalmente seu valor, destacando assim os 50 fundos e investidores institucionais mais ativos em aportes no agronegócio na América Latina, sendo um deles a WBGI.
A venture builder brasileira WBGI, com sede em Piracicaba (SP), está listada como investidora focada em setores antes e dentro da porteira e com escopo local ou regional. Com 10 startups em seu portfólio de negócios, tem seu trabalho direcionado para o desenvolvimento e construção de negócios tecnológicos e de alto impacto na agricultura.
Ainda de acordo com o levantamento, esses fundos representam uma mistura de foco local e regional, com estratégias que abrangem investimentos em estágio inicial, capital de crescimento, aquisições e ativos reais agrícolas, cobrindo cada elo da cadeia de valor. “O ano de 2025 promete oportunidades significativas no setor de alimentos e agricultura da América Latina. O sucesso exigirá paciência, adaptabilidade e a capacidade de navegar pelos ciclos únicos que definem esta região dinâmica”, aponta o texto do relatório.
Segundo Joaquim Cunha, sócio da WBGI, ao longo de mais de cinco anos de trajetória, a WBGI, tem se dedicado intensamente a levar tecnologias de impacto para o agronegócio brasileiro. “Nosso compromisso vai além do investimento: apoiamos startups e projetos do nosso portfólio com a missão de impulsionar a inovação no campo, gerando benefícios diretos para toda a cadeia produtiva e, consequentemente, para os consumidores finais.”
Ser reconhecidos entre os 50 fundos e investidores mais ativos da América Latina é uma conquista significativa, que reafirma a força do modelo de investimento de risco aliado a um trabalho estratégico de construção. “Acreditamos que essa abordagem tem o potencial de abrir portas para que pesquisadores e empreendedores apresentem soluções inovadoras e transformadoras para os grandes desafios do agro. O risco tecnológico ainda é um campo com enorme espaço para crescimento e desenvolvimento. Por isso, seguimos firmes em nossa missão: acreditar em grandes ideias e em transformar inovação em negócios de impacto”, afirma Cunha.
Segundo o material, 2025 será um marco importante na evolução da classe de ativos de alimentos e agricultura global. Pela primeira vez, será superada a marca de 1.000 fundos de investimento ativos especializados no setor, gerenciando mais de U$ 150 bilhões em compromissos, impulsionados por sustentabilidade e inovação
Nesse contexto, o relatório indica que os investimentos tradicionais em silvicultura e terras agrícolas estão se se expandindo para áreas como conservação, restauração da natureza e gestão sustentável da terra, com um foco mais amplo na proteção da biodiversidade e dos recursos hídricos. “Assim, antecipamos um aumento nos fluxos de investimento tanto em finanças naturais – centradas na proteção e restauração de ecossistemas – quanto em finanças climáticas, que se concentram na redução das emissões de GEE (gases de efeito estuda), na adaptação aos impactos climáticos e na compensação por perdas e danos, com ambos interconectados.”
Esse impulso reflete um reconhecimento crescente entre os investidores tanto da urgência desses desafios quanto das oportunidades que eles apresentam ao gerar valor a longo prazo, enquanto gerenciam esses ativos para as gerações futuras. Dessa forma, focando em florestas, conservação da natureza e biodiversidade, a América do Sul está pronta para emergir como uma região líder para fluxos de capital neste setor.
Para acessar o estudo completo: https://www.valoral.com/resources/research/